domingo, 4 de julho de 2010

Muito prazer. Sou a torradinha de cebola.

Olá. Me chamo Torradinha de Cebola.
Conheço Fabi há uns 7 anos mais ou menos, quando ela, e mais quatro esfomeadas amigas, chegaram à casa de Ju Curi, em Sampa, e antes de um verdadeiro puttanesca, fomos apresentadas e eu, por ter conquistado Dalila imediatamente, dei o primeiro passo nessa amizade.
Fabi, vocês sabem como é, né? Espelho sem aço, diz logo a que veio, ame-a ou deixe-a, sempre cercada de gente por todos os lados. A gente é muito parecida, sou de cebola, tempero forte, ou me amam, ou me odeiam, só sirvo quente ou fria, morna não, ando sempre cercada de outros pratos e sobremesas!
Por sermos tão parecidas, eu vim aqui defendê-la. Todo mundo diz que minha receita é muito dificil, que Fabi esconde o jogo, etc, e tal. Não é verdade. Anotem tudo aí.
Para me ter assim douradinha por cima, crocrantinha por baixo, peguem uma boa baguete ou um bom pão francês, e fatiem, não muito grosso. Reserve. Ralem uma cebola média no ralo grosso, espremam para tirar a água da cebola, e misturem com 1 frasco pequeno de boa maionese, mais 100g de queijo parmesão ralado (quanto melhor o queijo, melhor eu fico).
Não economizem na passagem da pasta, OK? Em cada fatia do pão, uma boa e generosa camada da mistura é obrigatória!! Levem ao forno, médio, para assar até que fiquem douradas em cima. Não tem erro. Fico assim:


Agora vão testar a receita! E parem de dizer que ninguém acerta o ponto, tenho certeza de que até o mais novo leitor da Fabi, Prof. Malfati vai conseguir e ampliar o cardápio para além do nissin lamen que ele faz.
Prazer, viu gente!

Torradinha de Cebola.

Maridon quer cervejon

DD. Marido fez aniversário em maio último. E como ele adora cerveja, decidimos ir conhecer o Munik Bar e Boteco, na Pituba, para que ele se divertisse com as loiras alemãs, holandesas e afins.
Na entrada, fomos surpreendidos por uma fichação de rasgar o Código de Defesa do Consumidor, porque duas nada simpáticas recepcionistas - que perguntaram a Erik se seu nome era com H ou não e ele já se adiantou soletrando o Lingerfelt do sobrenome - lhe exigem até o fator RH, sob a pífia a alegação de que alguém poderia sair sem pagar e eles teriam o "contato" (leia-se, celular) do pendurador....eu ri, e muito, mas dei meu nome e celular verdadeiros, pedi mesa para 10 pessoas e fiquei "na lista" de espera, que deve ser espera para a próxima década, pois passamos a noite nos banquinhos e mesinhas altas do bar, digo, meninas sentadas e meninos de pé, ante a falta de espaço, com direito só ao cheiro de fritura que vinha da cozinha.
Depois de tentar nos acomodar no local destinado à espera (de onde só saímos para ir embora), pedi o cardápio e me senti a própria Mr. Magoo. Não enxergava, nem tampouco lia, n-a-d-a. O papel preto, com letras minusculas em vermelho e branco não deixam você compreender nada. Aniversário é aniversário, então, vamos celebrar.
Com a ajuda de Rose, simpaticissima garçonete, fomos experimentando várias cervejinhas bacanas
bem tiradas, bem servidas, com copos próprios e que, com precisoso auxílio oculístico-gustativo de Marcos Carneiro, fomos descobrindo os sabores de cada uma delas, inclusive os residuais, como o de caramelo, que só confirmamos quando conseguimos ler a descrição da breja no cardápio. Nota 9,00 (Guto pediu umas duas marcas que não tinha na casa, inclusive a afamada Pilsner Urquel, se é que é assim que se escreve).


A esta altura, Dalila já meio alta de tanta cerveja, começou a pedir comida, e Mr. Magoo aqui só conseguiu ler duas coisas interessantíssimas no cardápio: mini hamburguer e mini batatas especiais. D-e-l-i-c-i-o-s-a-s! O mini hamburguer é divino. Carne temperada, macia, alta, em pãozinho macio com catchup. Coloquei uma

pimentinha e lá fomos nós! A porção é generosa e não é cara, nota 10! As batatas são cortadas pela metade, têm o miolo recheado com frango e queijo, e possuem uma crosta crocante empanada em corn flakes e frita!! Afeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee! Não tirei foto, porque não deu tempo! Comendo, provando, gostando e lá se foram as batatinhas!
Cheguei a pedir, ainda, mini alguma coisa com fumeiro, mas a super vó Luiza ligou avisando que pequeno Nando chorava e eu tive de deixar as brejas, as comidinhas, os amigos e amigas especialíssimos que compareceram, para vir acudir o filhão.

O bar agradou (nota 4 para as recepcionistas e 7 pro serviço - lento, às vezes), comida legal, preço justo, ambiente moderninho (apesar de ficarmos confinados na espera do bar, as mesinhas são agradáveis e há área climatizada) tanto que a despedida de solteiro de David, grande amigo, começou lá no Munik (nem queira saber mais que isso, afeeee! Melhor eu nem pensar!....rssss).
Fica a dica, maridon quiser cervejon von comer nu barrr de Pituba, amico!
Beijão!